"Quanto maior a dinâmica e a didática do profissional em adestramento, mais rápida e eficaz será a aprendizagem do cão".

sábado, 25 de setembro de 2010

Dia 25/09/2010.
Saímos em direção a Arendonk (cidade do Luc Moorkens) às 9:20. Chegamos ao local do treino por volta das 10:00, em seguida chegou a galera toda. A Priscila tirou o Zor da caixa para fazer suas necessidades e logo após foi para o campo executar sua obediência. O dia estava bonito, como de costume, com muito vento e bem úmido, realmente um paraíso para quem gosta de treinar cães. O Zor fez todos os exercícios com perfeição.

Mais uma experiência adquirida.
Todos acabaram o trabalho de obediência e foram para o bar do campo de futebol, que, diga-se de passagem, se parece mais com um restaurante chique, rssss. Todos sentaram e pediram suas bebidas e comidas (aqui se toma muita sopa). Notamos que todo mundo tirava 5 euros do bolso e colocavam em cima da mesa. Então eu perguntei qual a finalidade do dinheiro, eles me disseram que todos que participam do treinamento, além de pagar a anuidade, devem contribuir com 5 euros cada vez que forem ao campo treinar. Este dinheiro serve para pagar todas as coisas que foram consumidas por eles e o que sobra vai para o caixa do clube para comprar mais bebidas e alimentos. Independente de alguém ter consumido somente um refrigerante ou um suco, todos tem que contribuir para a vaquinha. Então se algum dia alguém vier para um clube da Europa treinar, quando entrar no bar do clube, já pergunte como são as regras do local, para evitar passar carão.

Voltamos para o campo e começamos o trabalho de proteção com o cão do Emiel Dilen, o figurante dele fez a primeira parte do trabalho de todos os cães e eles me pediram para fazer a segunda parte (lançados e reataques).

O Zor bateu os quatro primeiros biombos bem devagar, algo o estava encomodando, eu estava no quarto biombo, ele me localizou e começou a latir, após seis latidos eu o premiei. Ele continuou as revistas e eu fui para o sexto biombo, chegou latindo firme e sem interrupção. Após 50 latidos eu o premiei novamente. Fomos para a fuga e não fizemos reataque, partimos diretamente para o transporte frontal. Foi um horror, o cão estava alucinado querendo morder, realmente foi muito ruim. A Priscila queria corrigi-lo, porém eu disse para esperarmos mais, pois foi seu primeiro dia, lugar diferente, gente diferente, ou seja, tudo contra o cão. O lançado foi executado pelo figurante do Emiel. Este figurante usa a manga no braço direito, foi bem estranho ver alguém figurando com o braço contrário. No Brasil se não me engano eu só vi o Anderson de Belo Horizonte fazendo isto.

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