Dia 19/09/2012 – Obediência e proteção na Holanda

Começamos o dia de hoje fazendo um trabalho de poste com o Zor. Antes de a Priscila vir para a Alemanha, ela encomendou uma luva da Schweikert, que foi entregue na casa de nosso amigo Luc Moorkens. A Luva não é ruim, porém é totalmente diferente das luvas que treinamos no Brasil e também totalmente diferente da Gappay e da Eurojoe. A barra de mordida é muito mais grossa. O cão precisa abrir bem a boca para segurar a manga corretamente.

Gostamos desta dificuldade e resolvemos trabalhar um pouco neste sentido. O cão tem que morder cheio e manter a mordida, mesmo que a boca fique mais aberta que o normal (aberta que eu digo é o grau da abertura com relação às mangas que possuem a barra de mordida mais fina ou com formato de encaixe de mordida).

Hoje à noite iremos treinar a obediência e proteção na Holanda no clube do Juiz Rick Zainal (local onde fui o figurante da última seletiva para FCI de 2009 – segue o link para quem quiser ver o diário da minha viagem: http://www.marciocerqueira.com/Seletivaholandesa.htm).

O interessante de se acompanhar um diário verídico é você poder constatar se as coisas que foram ditas, realmente aconteceram ou se irão acontecer. Vocês podem notar que meu último comentário do diário (dia 03/mai) da seletiva holandesa de 2009, trata da unificação dos regulamentos e dos termos IPO e SChH. Passados dois anos e alguns meses, vimos isto ser concretizado.

Às 18h30min, chegamos a Waalre, o clube Holandês. O Zor desceu do carro num desânimo, que decidimos não fazer obediência. Armamos os seis biombos amarelos da Gappay (mesma cor que iremos encontrar no mundial) e começamos o treino.

O Zor bateu os três primeiros biombos sem novidade. Eu fiquei no quarto para poder ter uma premiação antes de chegar ao sexto biombo. No último biombo eu esperei ele dar 50 latidos, após isto a Priscila chegou, esperou mais uns 10 latidos, veio ao lado dele e o puxou para trás. Coloquei mais drive e ele voltou para latir mais 30 vezes, até que o premiei. No total foram mais ou menos 110 latidos.

Depois fomos para o ponto de fuga. Porém não a executamos. Eu fui até onde o Zor estava deitado, ataquei e fiz a fuga. Durante o trajeto da fuga eu parei duas vezes, para que o Zor não adiante o larga. Voltei atacando e quando parei pela segunda vez a Priscila mandou largar.  A partir daí treinamos repetidas vezes os exercícios de transporte frontal e guarda muda. Assim finalizamos os treinamentos de hoje.