Segue abaixo algumas fotos do local onde fomos
fazer faro, pela manhã. Os dois cães foram muito bem no faro. Trabalharam
na mesma velocidade, indicaram todos os objetos e fizeram os ângulos com
perfeição.
No Brasil, os quero-quero cruzam e comem os petiscos de nossas pistas. Aqui são os patinhos, hehehe.
Este foi o tipo da vegetação que escolhemos para executar o faro de hoje.
Chegamos ao clube SVÖ OG EISENWURZEN http://www.svoe-eisenwurzen.at às 17h00min.
Encontramos o Caio e o Nil no clube. Segundo o Caio, eles chegaram no período da
manhã e acabaram ficando até o final da tarde (horário que chegamos) assistindo
os treinos dos sócios do clube e também da equipe da Argentina que chegou no período
da tarde. Eles já tinham treinado.
Após a Argentina acabar seu
treino nós entramos. A Priscila começou a obediência e o Sérgio foi para o exercício
de distração. O Alfred (juiz da SV/FCI) me emprestou a arma do clube (uma 9 mm)
que faz um barulho absurdo. O Clube fica entre uma fábrica e um paredão de
pedra. Imaginem o eco quando se dispara uma arma. É muito alto e o tiro ecoa
pelos paredões. Segundo Alfred este efeito também será sentido no estádio, então,
nada melhor do que treinar para que os cães não se incomodem.
A Priscila treinou o andar junto,
passar pelo grupo, fez os exercícios do senta, deita e stay e finalizou com o
mandar em frente. Foi tudo muito perfeito.
O Sérgio também executou o andar
junto, passar pelo grupo, fez os exercícios do senta, deita e stay. Fez uma vez
a busca de halter no terreno plano e finalizou com o mandar em frente. Também
um ótimo trabalho.
Ambos os cães estão muito
motivados. A experiência dos condutores, as condições meteorológicas e uma logística
saudável são a chave para o sucesso. Treinamentos sem pressão. Estamos buscando
uma excelência dentro do esporte, onde o que interessa é a nossa satisfação como
profissionais no que fazemos. Claro que queremos ficar bem colocados (como todo
mundo), porém, sem menosprezar o que tivemos que passar para estarmos aqui.
Estamos bem maduros pela nossa experiência de anos anteriores e usaremos tudo
isto para termos uma apresentação digna de um brasileiro.
Nosso país, infelizmente ou felizmente, até
agora não sei definir isto direito, não tem uma tradição de equipe. É
basicamente cada um por si. Existe muito conflito de interesses e muitos
sentimentos ruins circulam por entre os competidores. Como sempre estou ao
largo da situação, consigo enxergar coisas que vão diretamente contra o esporte
e totalmente a favor de um ou outro sendo participante do mundial ou não.
Gostaria realmente de presenciar uma situação diferente, mas isto não depende
de mim, pois como todos sabem, eu não faço parte da equipe, eu só estou aqui
porque sempre sou contratado por alguém, nestes últimos anos, pela Priscila.
Na proteção, como havia dito,
separamos o treinamento do Sérgio. Fizemos o Irkus bater todos os biombos. Eu o
premiei no quarto biombo e fui para o último. Assim que o Irkus chegou a
Priscila pegou a guia longa e trabalhamos alguns latidos. Assim encerramos a
primeira parte do treino do Irkus.
Na segunda parte, no período da
noite, pois aqui é extremamente proibido o uso de colares eletrônicos nós
fizemos os trabalhos de larga, controles e conduções da proteção.
Com o Zor treinamos várias sequências
de latido no sexto biombo e finalizamos com um lançado.
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