"Quanto maior a dinâmica e a didática do profissional em adestramento, mais rápida e eficaz será a aprendizagem do cão".

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dia 28/09/2012 – Faro, obediência e proteção

 

Segue abaixo algumas fotos do local onde fomos fazer faro, pela manhã. Os dois cães foram muito bem no faro. Trabalharam na mesma velocidade, indicaram todos os objetos e fizeram os ângulos com perfeição.
 



No Brasil, os quero-quero cruzam e comem os petiscos de nossas pistas. Aqui são os patinhos, hehehe.

 

Este foi o tipo da vegetação que escolhemos para executar o faro de hoje.
 
 
 
 
Chegamos ao clube SVÖ OG EISENWURZEN  http://www.svoe-eisenwurzen.at às 17h00min. Encontramos o Caio e o Nil no clube. Segundo o Caio, eles chegaram no período da manhã e acabaram ficando até o final da tarde (horário que chegamos) assistindo os treinos dos sócios do clube e também da equipe da Argentina que chegou no período da tarde. Eles já tinham treinado.
 
Após a Argentina acabar seu treino nós entramos. A Priscila começou a obediência e o Sérgio foi para o exercício de distração. O Alfred (juiz da SV/FCI) me emprestou a arma do clube (uma 9 mm) que faz um barulho absurdo. O Clube fica entre uma fábrica e um paredão de pedra. Imaginem o eco quando se dispara uma arma. É muito alto e o tiro ecoa pelos paredões. Segundo Alfred este efeito também será sentido no estádio, então, nada melhor do que treinar para que os cães não se incomodem.
 
A Priscila treinou o andar junto, passar pelo grupo, fez os exercícios do senta, deita e stay e finalizou com o mandar em frente. Foi tudo muito perfeito.
 
O Sérgio também executou o andar junto, passar pelo grupo, fez os exercícios do senta, deita e stay. Fez uma vez a busca de halter no terreno plano e finalizou com o mandar em frente. Também um ótimo trabalho.
 
Ambos os cães estão muito motivados. A experiência dos condutores, as condições meteorológicas e uma logística saudável são a chave para o sucesso. Treinamentos sem pressão. Estamos buscando uma excelência dentro do esporte, onde o que interessa é a nossa satisfação como profissionais no que fazemos. Claro que queremos ficar bem colocados (como todo mundo), porém, sem menosprezar o que tivemos que passar para estarmos aqui. Estamos bem maduros pela nossa experiência de anos anteriores e usaremos tudo isto para termos uma apresentação digna de um brasileiro.
 
Nosso país, infelizmente ou felizmente, até agora não sei definir isto direito, não tem uma tradição de equipe. É basicamente cada um por si. Existe muito conflito de interesses e muitos sentimentos ruins circulam por entre os competidores. Como sempre estou ao largo da situação, consigo enxergar coisas que vão diretamente contra o esporte e totalmente a favor de um ou outro sendo participante do mundial ou não. Gostaria realmente de presenciar uma situação diferente, mas isto não depende de mim, pois como todos sabem, eu não faço parte da equipe, eu só estou aqui porque sempre sou contratado por alguém, nestes últimos anos, pela Priscila.
 
Na proteção, como havia dito, separamos o treinamento do Sérgio. Fizemos o Irkus bater todos os biombos. Eu o premiei no quarto biombo e fui para o último. Assim que o Irkus chegou a Priscila pegou a guia longa e trabalhamos alguns latidos. Assim encerramos a primeira parte do treino do Irkus.
 
Na segunda parte, no período da noite, pois aqui é extremamente proibido o uso de colares eletrônicos nós fizemos os trabalhos de larga, controles e conduções da proteção.
 
Com o Zor treinamos várias sequências de latido no sexto biombo e finalizamos com um lançado. 

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